Sendo confiante

Bert não usava a palavra fé, mas adorava a palavra confiança. Confiança é quase um termo técnico na Filosofia Sistêmica.

Achei esse escrito do Osho e entendo que se conecta muito com o que Hellinger dizia.

Bert não excluía nada

Ele não tinha problemas em lidar com as dúvidas, incertezas e meandros escuros da vida.

Ele sabia que somos tensionados por profundas e inquietantes forças psíquicas ancestrais extremamente poderosas.

Ele sabia que para algo vivo crescer faz-se necessário oposição, contradição e, também, de amor, nutrição e apoio.

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Não se elimina a dúvida, é preciso, talvez, aprendermos a degustá-la  mesmo quando amarga e desconfortável.
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As pessoas são mais leves e consistentes quando suportam mais os dias incertos e lotados de dúvidas.

Já outras, contudo, buscam desesperamente alguma certeza que as alivie urgentemente.

O que acontece aí?

Ficam suscetíveis ao engodo e à promessas mágicas de solução fast-cura.

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Nesse caminho acabam metendo os pés pelas mão.

Quem confia ama a dúvida, quem tem fé não. Como diz Osho “a fé tem medo da dúvida”.

Se a vida é abundante de indeterminações ser confiante é uma habilidade inteligente pra se cultivar em nós.

Penso que o que ambos querem nos dizer é: suportem os misteriosos mistérios da vida sendo confiantes e não buscando certezas.

A gente pode se perguntar o seguinte: quanto de não-respostas somos capazes de tolerar sem nos abalarmos buscando soluções mágicas?

Penso que essa é a questão aqui proposta por eles. Dá o que pensar  né?

■ Isabela Couto  Atendimento Online com Bonecos & Cursos & Podcast