Hoje estou pensando sobre não resistir àquilo que é inevitável. Que venha o que há de vir.
Imagine não querer parir um menino que está para nascer. Não há nenhuma margem de decisão aí. Resistir seria o equivalente a se frustrar muito; muito mesmo. Uma postura assim, desconforme e imprópria, só faria ampliar a dor. O que tem que vir à luz, vem; porque, parabolando o ditado,
“Ninguém esconde uma
cidade inteira que está situada
sobre um alto monte.”
Saber lidar com nossa mente e com nossos pensamentos nos faz melhores. Buscar algum conhecimento sobre si e seu sistema, por isso, é uma dessas prerrogativas para bem suportarmos o inevitável.
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Parir-se, todo dia, incansavelmente, é decisivo, é inadiável. O psicanalista Erich Fromm tem uma frase bastante relevante e expressiva sobre isso. Ele diz assim:
“A principal tarefa na vida
de um homem é a de dar
nascimento a si próprio.”
Toda boa psicoterapia, técnicas de gestão do eu, ou auto análise – o que seja, auxilia nisso. Olhar-se demoradamente acalma o passo acelerado da vida contemporânea.
Desejo-nos conexão-pra-dentro, sistêmicamente.
Wi-fi-in-clã
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